Estrategista e designer. Fundador da Incubius e estrategista na Procad Consultants.
O original é geralmente o melhor… mas a sequência não é necessariamente ruim.
Há uns 3 anos, fui convidado de última hora por 2 amigos para participar de uma “coisa” durante um final de semana, para divertir. “Apenas venha”, eles diziam. Como a maioria das pessoas no final dos 20 e poucos anos, eu tinha um trabalho diário e me senti igual _____ (preencha o espaço) naquela tarde de sexta.
Mal sabia eu que aquele fim de semana mudaria minha vida. De alguma forma, esse evento mexe com os egos, com as agendas e com as expectativas. É quase impossível descrever. Você precisa passar pela experiência. Colocado de forma simples, é uma experiência que amplia a visão e permite a conexão com estranhos incríveis, e te deixa com resultado impossível de esperar ou prever.
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Os 3 dias seguintes à Jam são o total oposto dos 3 dias de êxtase vividos durante o evento. Você fica se perguntando: “O que foi que aconteceu? ” Tenho que ir trabalhar agora? E, por último: “Como posso conseguir trabalhar com isso? ”
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Mas esse sentimento não foi embora. Em níveis diferentes, ficou comigo pelos 2 anos seguintes.
“Eu não sei como, mas tenho que achar uma forma de ser pago para fazer isso.”
Eu pensava que tinha um trabalho ótimo e estável. Mas a Jam me abriu para algo muito mais incrível, para a magia da colaboração. Descrevendo tudo isso a um amigo, a melhor maneira que encontrei para contar foi a de amor à primeira vista: algo que eu não conseguia sentir até que realmente aconteceu.
No início deste ano, algumas mudanças na minha vida acabaram me levando abruptamente a me demitir e a me mudar para Berlim.
Ainda estou
desenvolvendo um nicho para meu ideal pessoal e uma visão própria para o Design
de Serviços. Não tem sido só alegrias, mas o processo é incrivelmente
gratificante.
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Um dia, vi um post no Facebook. Um convite para o Global Service Jam, dessa vez em Berlim. Tive o mesmo sentimento de ter topado com uma pessoa memorável que encontrei apenas uma vez e nunca vi de novo. Não é possível ser tão bom como da primeira vez, pensei. Tudo me levava a apenas manter a memória positiva da primeira vez e não ir (se não acredita em mim, leia este texto de um integrante chave na comunidade de Berlim no Medium).No fim das contas, eu fui. E foi incrível. Talvez até melhor do que a primeira vez.
A Jam é sempre uma surpresa. Qualquer um, com conhecimento, capacidade e abertura a observar (e questionar) o que está ao seu redor, e com vontade de se aprimorar, deveria ir.
Acordei na manhã seguinte, dessa vez, sem ressaca. Pelo contrário, me senti ainda mais seguro de que fiz uma ótima escolha e de que estou no caminho certo.
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· Conversa, qualquer um faz. Produza, prototipe, faça iterações. Faça pitches. É um dos melhores exercícios para praticar metodologias enxutas e ágeis.
· Você vai se conectar a pessoas que você vai querer ter ao redor. O mesmo vale para possíveis empresas em que / com que você deseja trabalhar.
· Você vai encontrar as melhores ferramentas para apresentar seu conceito: apresentações muito polidas podem ter metade da efetividade de um protótipo mal-acabado e ainda em rascunho. É incrível o que 5 mentes conseguem fazer tempo e recursos limitados, boa mentoria e uma história incrível.
· Muitas vezes seu ego te f***.
· Criatividade não é algo exclusivo dos “criativos”.
Link do Global Design Jam
Link da Jam Berlim
Obrigado!