O HackTown se prepara para a sua quarta edição no feriado prolongado de 6 a 9 de setembro de 2018 no inusitado polo tecnológico de Santa Rita do Sapucaí, no sul de Minas Gerais, próximo à capital paulista. Com inspiração no SXSW, que acontece em Austin no Texas, e no Tech Open Air, de Berlin, na Alemanha, o festival reunirá mais de 300 atividades entre palestras, debates, workshops, showcases musicais e exposições, dentro das temáticas de tecnologia, inovação, criatividade e comportamento.
Para Ken Fujioka, presidente do conselho do Grupo de Planejamento (GP), o motivo é simples. "Imagine uma cidade improvável, no interior de Minas Gerais, recebendo mentes e corações de todo o Brasil para discutir inovação. Imagine essa cidade fervilhando por 4 dias, com músicas, palestras, workshops, conversas e muita música ao vivo. Imagine desligar-se do dia a dia e aproveitar um feriado de forma inspiradora. Isso é o HackTown”, destaca Fujioka, que recentemente coordenou a primeira pesquisa sobre assédio moral e sexual no mercado de comunicação.
"O evento é muito transformador", aponta Nathalia Andrijic, estrategista da R/GA. “Se a gente vive ouvindo e falando que esse é um momento de transformação do mercado de comunicação, o HackTown é um conglomerado de novidades pra gente mergulhar e se inspirar. São centenas de palestras e workshops espalhados por Santa Rita pra gente participar de discussões sobre tecnologia, empreendedorismo, educação, design. É uma mistura de visões críticas e reflexivas com ferramentas pra gente transformar o nosso próprio dia a dia”, comenta. “O HackTown é sobre tudo aquilo que não necessariamente é estratégia, mas que tem tudo a ver com isso e terá cada dia mais. Sem contar a energia de estar numa cidade tão simpática em meio a um monte de gente que também tá a fim de participar desse momento de transformação”, completa Andrijic.
“Muita gente almeja ir para o SXSW olhar de perto as principais tendências de interatividade, criatividade, música e cinema. É lícito. Mas poucas acabam valorizando o que tem aqui no Brasil”, conta Cleber Paradela, VP de Planejamento da Sunset, agência digital do Grupo ABC/Omnicom. “O Hacktown é um belo exemplo de que é possível ter uma experiência completamente imersiva, nos moldes do festival texano, mas investindo menos de 5% do valor”, complementa. “Fui pela primeira vez em 2017, me apaixonei por Santa Rita do Sapucaí e pelo festival, e hoje tenho orgulho de espalhar aos quatro cantos o quanto é incrível”, destaca Paradela, que também é professor na Miami Ad School.
“Realmente, há muitos planejadores aqui presentes”, conta João Rubens Costa, um dos organizadores do HackTown e responsável por projetos de inovação no Instituto Nacional de Telecomunicações (INATEL), em Santa Rita do Sapucaí, escola de tecnologia considerada por muitos o “MIT brasileiro”. “No HackTown é possível misturar, fazer conexões e intersecções sobre o mundo de hoje e o de amanhã, seja em contato com assuntos que impactam a cultura, o comportamento humano e o jeito que vivemos, e nos encontros com outros profissionais das mais diversas áreas, o que é bem comum no evento, graças à imersão e ao amplo leque de temas”, destaca. “Tudo isso”, conclui, “só agrega ao trabalho do estrategista, seja nas agências ou nos clientes.
Além do conteúdo de alto nível e do formato pouco convencional, o HackTown, também ganhou destaque em 2017 por sediar, pela primeira vez fora do SXSW, uma casa do Google, com atividades exclusivas criadas pelo gigante da tecnologia para os participantes do HackTown, além de um evento endossado pelo gigante Facebook, ao ar livre, em uma tradicional pracinha de interior. Tudo isso vem levando a iniciativa a ganhar destaque nos principais congressos sobre inovação em eventos. Recentemente, o HackTown foi apresentado ao lado de gigantes como Comic Com, Campus Party e RIO2C. Em um congresso próximo, estará ao lado de iniciativas inovadoras como o Burning Man, considerado o festival mais disruptivo do mundo.
Entre os cerca de 50 palestrantes já anunciados para 2018, de um total de mais de 200, estão nomes como:
Carl Amorim, executivo do Blockchain Research Institute no Brasil e editor do livro Blockchain Revolution de Don Tapscott.
Flavio Proença, head de analytical insights no Google.
Natasha Bontempi, líder de mindfulness e habilidades humanas na IBM.
Fernanda Romano, sócia do Malagueta Group, selecionada pela AdAge como uma das 100 mulheres mais influentes da comunicação mundial em 2012.
Renata Perrenoud, fellowship na Universidade de Harvard.
Olavo Bevilaqua, customer services manager na ABStartups (Associação Brasileira de Startups).
Paula Rizzo, sócia fundadora da e*ideias, consultoria de inspiração estratégica e criativa para a inovação.
Amanda Alvernaz, gerente de marketing do Trello.
Marco Aurélio Gehlen, desenvolvedor de produtos que trabalhou com estatística aplicada e design de sistemas no Vale do Silício na parceria Uber/Embraer.
Silvia Cama, arquiteta e ecologista no coletivo italiano zerozoone, que explora um novo modo mais sustentável de fazer arquitetura.
Luciano Freitas, gerente de marketing na Uber.
Henrique von Atzingen, líder do Thinklab, área de inovação e pesquisa da IBM.
Lica Repetto, líder do núcleo de negócios do Porta dos Fundos.
Agatha Martins, designer de Inovação Social na Baanko, organização que utiliza os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para acelerar, desenvolver e investir em Startups e Negócios de Impacto Social.
Gustavo Baldoni, diretor executivo de entretenimento da Conspiração Filmes.
Daniela Rodrigues, empresária do rapper Rashid.
Gustavo Giglio, sócio-diretor de marketing e novos negócios do Update or Die.
Conrado Schlochauer, embaixador da Singularity University no Brasil.
André Foresti, founder do Troublemakers, lab de inovação, e do Unplanned.
Ludymila Pimenta, criadora do RHlab e pesquisadora sobre tendências e práticas inovadoras para RHs.
Os demais nomes anunciados, você pode conferir aqui.
