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Unplanned

No post de hoje, teremos a participação da Conference Programming Manager do SXSW, Kelly Krause, Altair Assumpção, do Instituto Innovaction, e do músico Zé Helder no [inspiração hacker], série fruto da parceria do Unplanned com um dos eventos mais inovadores do país, o Hack Town (www.hacktown.com.br).

Para conferir os posts anteriores, é só clicar nos links abaixo:

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Post 01 > Manuela Colombo / Luciano Freitas / Fabrício Teixeira
Post 02 > Janaína Borges / Marc Shillum / Ernesto Abud
Post 03 > Dilson Laguna / Lourenço Bustani / Cindy Gallop
Post 04 > Silvia Curiati / Paula Dias / Facundo Guerra
Post 05 > Antonio Marcos Alberti / Julio Mossil / Daniela Brayner
Post 06 > Matthias Hollwich / Alex Bretas / Fabiana Soares
Post 07 > Scott Shigeoka / Hilaine Yaccoub / Pedro Gravena
Post 08 > Gabriela Agustini / Michael Conrad / Luiz Filipe Carvalho
Post 09 > Frederic Fontaine / Kaio Freitas / Daniela Klaiman
Post 10 > Simone Cota Silva / Paulo Tadeu Arantes / Franklin Costa
Post 11 > Dr. Bob Deutsch
Post 12 > Diogo Rodriguez / Mayra Fonseca / Mark Masters
Post 13 > Igor Oliveira / Gareth Kay / Thaysa Azevedo
Post 14 > Armando Aguinaga / Rebeca Prado / Paulo Emediato
Post 15 > Guilherme Guedes / Chance Glasco / Lina Lopes
Post 16 > Evilásio Miranda / Marco Giroto / Juliana Barsi
Post 17 > Victor Fernandes / Fatima Pissarra / José Celso Guida
Post 18 > Diego Parra / Flávia Lemos / Rômulo Justa

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1 - Kelly Krause

PROJETO

Um dos projetos mais legais que fiz parte foi o SXstyle – a trilha de programação e eventos do SXSW sobre inovação na indústria do estilo. Hoje chamado de SXSW Style (sxsw.com/conference/style), estreamos o conceito em 2013 como uma forma de apresentar as ideias mais disruptivas relacionadas a estilo. Começamos com menos de 5 sessões e, em 2017, teremos 25, incluindo meet ups, sessões de mentoria com os líderes da indústria além de vários lounges. 

 

APRENDIZADO

Esteja aberto à ideia de manter sua visão sempre em mudança. Com as evoluções e mudanças da indústria, nós constantemente precisamos adaptar de acordo. Amo que o fato de estar tão aberta às mudanças nos permite sempre mover adiante e manter nossas ideias sempre novas. Além disso, utilize sua comunidade – eles estão no campo e sabem um tanto mais sobre a indústria. Enquanto tivermos a oportunidade de oferecer uma plataforma para que os lideres da indústria compartilhem suas ideias, estaremos sempre abertos ao feedback e à colaboração com quem está no ramo do estilo.

QUEM É?

Comecei minha vida profissional durante a faculdade, quando mudei para Los Angeles para um estágio em RP no E! Entertainment e no Style Network. Depois que meu estágio terminou, quis continuar trabalhando na indústria do entretenimento e imediatamente fui trabalhar em uma empresa de RP, a MPRM Communications, inicialmente atuando com clientes em tecnologia digital. Durante este período na MPRMm eventualmente passei a representar clientes em televisão e cinema independente e passei a promover kits de imprensa, premiers e viajei para vários festivais de cinema em todo o país. Em 2010, um dos festivais que fui foi o SXSW em Austin, TX, e imediatamente me apaixonei. Seis meses depois, mudei para Austin e me tornei Head of SXSW Interactive Press & Publicity. Hoje em dia, sou Conference Programming Manager e continuo a liderar a trilha de Style na programação enquanto faço a curadoria de palestrantes e panelistas.

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Altair Assumpção

 

PROJETO

Instituto Innovaction (http://startupi.com.br/2016/07/microsoft-lanca-instituto-innovaction-para-ajudar-transformar-ideias-em-empresas/) - que transforma boas ideias em empresas reais. Este desafio está sendo muito interessante na medida em que poucos atores do ecossistema de empreendedorismo gostam de investir em ideias e muito menos apoiar o empreendedor nesta fase. O grande barato desse trabalho e ver a satisfação do empreendedor quando ele conclui o programa e tem seu CNPJ e sua empresa constituída. Estamos muito felizes com os resultados e temos convicção de que nosso trabalho está fazendo diferença. 

APRENDIZADO

 

É sempre um enorme desafio empreender no Brasil. Portanto, ajudar quem está tentado viabilizar o seu sonho é um tremendo desafio. O aprendizado é: ajude, contribua. Isso para quem está no começo da jornada faz uma enorme diferença. E tão ou mais importante que o investimento financeiro que as startups buscam é o acesso a mercado e clientes.

QUEM É?

Minha carreira foi forjada toda no sistema financeiro, onde permaneci por 35 anos. Iniciei como auxiliar de cobrança e cheguei a posição de diretor de banco. No Banco Real conheci o tema da Sustentabilidade e tive o prazer de contribuir para a mudança do sistema financeiro com relação a este assunto. Depois disso, como sou curioso e gosto de inovação, resolvi empreender, virei mentor da Endeavor e membro de conselhos de administração. Hoje sou o CEO do Instituto mas prefiro ser chamado de CONECTOR pois acho que tenho talento para conectar os pontos.

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3 - Zé Helder

 

PROJETO

Meu projeto capital foi o Moda de Rock (modaderock.com.br), que nasceu de uma parceria entre mim e Ricardo Vignini, que é hoje um dos produtores mais importantes da cena musical em São Paulo. Começamos com uma brincadeira que desde logo demonstrou grande potencial, e alavancou nossos outros projetos solos, além da banda Matuto Moderno, da qual o Ricardo é criador e eu estou desde 2011, com quinto e último disco da banda. O Moda de Rock quebrou paradigmas com a viola caipira e levou esse instrumento para espaços onde antes não havia esse instrumento; tocamos no exterior (EUA, Argentina, Canadá) e pelo Brasil circulamos tanto em redutos roqueiros como em festivais de viola raiz, pela honestidade desse trabalho que conta nossa história musical.

 

APRENDIZADO

Eu aprendi sobretudo que um trabalho só tem longevidade se for feito com profundo entusiasmo, especialmente em arte, onde uma mentira pode até durar algum tempo, mas não tem condição de se estabelecer plenamente, as pessoas cedo ou tarde percebem. Então me sinto muito realizado de fazer música verdadeira, que fazemos com amor e mesmo depois de 10 anos não perdemos a dedicação aos ensaios. Então acho que qualquer um pode hackear sua realidade, mas o caminho escolhido deve ser aquele que mais te entusiasma, naquele onde você procura um constante crescimento, ou certamente não terá futuro. A coisa mais inadmissível pra mim é um trabalho do qual você espera se aposentar um dia, acho que isso não deve existir.

QUEM É?

Comecei na música tocando clarinete na Sociedade Musical Eduardo Tenório, em Cachoeira de Minas, minha cidade natal, aos dez anos. Depois nunca mais parei de trilhar a música, toquei em casamentos, barzinhos, shows, bailes, o que pintasse. E me formei em Licenciatura Plena em Música e sou professor até hoje. Já viajei todo o Brasil e o mundo e tive momentos muito importantes, tocando ao lado de Andreas Kisser (Sepultura), Pepeu Gomes, Kiko Loureiro (Megadeth), Edgar Scandurra (Ira), Robertinho de Recife, Lucina Carvalho, Alzira E, Ivan Vilela, Roberto Correa, Pereira da Viola, Tavito entre outros. 

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